Há 20 anos em agosto acontecem ações em todo o mundo em prol da amamentação. Durante o Agosto Dourado é realizada a Semana Mundial da Amamentação, que destaca a promoção da saúde por meio da proteção, nutrição e desenvolvimento da criança.

A Semana Mundial da Amamentação é pactuada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em mais de 170 países.

A cor dourada, utilizada durante todo o mês está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno, simbolizando a luta pelo incentivo à amamentação.

Em 2021, o tema escolhido foi: “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”. Os objetivos da Semana Mundial da Amamentação deste ano são formados por quatro pilares: informar as pessoas sobre a importância de proteger a amamentação; apoiar a amamentação como uma responsabilidade vital de saúde pública; se articular com indivíduos e organizações para maior impacto; e potencializar ações para proteger o aleitamento materno para melhorar a saúde coletiva.

Saúde e vínculo afetivo

A amamentação é um dos vínculos afetivos mais fortes entre a mãe e o bebê. Logo após o nascimento, o momento de nutrir o filho torna-se também de interação e de troca com o recém-nascido. Essa etapa requer além de adaptação e orientação, o apoio do pai e da família.

Além dos benefícios para o bebê, a amamentação também contribui para a saúde da mulher, pois reduz o risco de câncer de mama e de ovário, diabetes, infarto, além de produzir ocitocina, hormônio que diminui o sangramento no pós-parto.

O leite materno oferece anticorpos para proteger o bebê de infecções, reduz a mortalidade infantil e ajuda no desenvolvimento cognitivo.

A orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que bebês sejam alimentados, exclusivamente, até os seis meses do leite da mãe por ele possuir os nutrientes necessários para um desenvolvimento mais saudável. A OMS também reforça a importância do leite materno para crianças até dois anos.

Fonte: Secretaria de Saúde do estado do Ceará e Sociedade Brasileira de Pediatria.

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